sexta-feira, 18 de abril de 2008

CONSCIÊNCIA AMBIENTAL – HÁBITOS DE CONSUMO



CONSCIÊNCIA AMBIENTAL – HÁBITOS DE CONSUMO
Juliana Arini e Thaís Ferreira – Revista Época, ano 2008, nº515 – Edição Verde, 31/03/2008.

RESUMO:
A matéria relata exemplos de comportamento do consumidor com preocupação em consumir produtos ambientalmente corretos como um exemplo de mudança no perfil dos compradores brasileiros e enfatiza também a questão de que vender uma boa imagem ambiental virou negócio para os grandes varejistas.
Cita a rede Wal-Mart e a ONG Conservação Internacional (CI). A empresa Wal-Mart investe na redução do impacto no meio ambiente desde 2005, tem metas ambiciosas como zerar a produção de lixo em suas lojas e ter supermercado abastecido só com energia renovável. Esta tendência está sendo seguida por outras redes como Pão de Açúcar, Carrefour. Mostra que o consumidor está mais atento aos rótulos e às embalagens. Apresenta a certificação como uma saída e cita a “maquiagem verde”- quando uma empresa disfarça práticas predatórias com uma política ambiental de fachada - como o grande alvo de grandes organizações que assumem o papel de fiscais. Relata casos de empresas que enganaram os consumidores por muito tempo e considera que as grandes corporações são mais vulneráveis que as empresas menores. Cita propostas verdes que se sustentam em ideais pouco questionados como várias campanhas na Europa e nos EUA incentivando o consumo de alimentos produzidos na própria região.

ANÁLISE CRÍTICA:
O autor é crítico quando nos conduz a reflexão sobre as propagandas enganosas e a intenção das empresas em mascarar suas práticas com política ambiental de fachada. E também quando levanta a questão do protecionismo de alguns países em momentos de crises.
É muito positiva quando relata a importância da decisão do consumidor consciente como fator gerador de novas condutas por parte das empresas e aponta a certificação do produto como uma solução para aquisição de confiança. O administrador deve considerar como um fator determinante de sua estratégia a atitude do consumidor que está cada vez mais informado, exigente, consciente de sua responsabilidade ambiental e social. Esta onda de prestação de contas verdes não é modismo, é uma tendência mundial que valoriza as empresas que adotam práticas sustentáveis e nesse contexto satisfazer e agradar o consumidor pode ser o diferencial. Esse processo é irreversível, portanto, deve traduzir-se em preocupação constante do administrador.

Um comentário:

Moni disse...

A postura organizacional de responsabilidade social e ambiental insere-se num contexto de conscientização crescente dos próprios consumidores acerca de sua responsabilidade individual. Assim, hábitos de consumo têm sido repensados enquanto investimentos presentes num futuro melhor. A análise do BLOG dá conta deste processo enquanto irreversível.Ainda enfatizo, que os desafios competitivos atuais, exigem do administrador um olhar mais amplo e sistêmico do objeto a ser administrado, absorvendo componentes extra-muros. Esta "sensibilidade" o guiará na identificação de oportunidades, na administração de desafios, na adequação de estratégias que aliem eficiência, eficácia e efetividade.
Mônica Ciscotto Magalhães (200654259) Aluna Adm/Ead/T3.